SOMOS UM ALTAR VIVO.Iniciar-se ( como se diz popular mente “Fazer o
Santo “) é a possibilidade de através do ritual próprios que o lado
divino vence o lado profano, e o lado divino vem atona capaz de conduzir
a individualidade e a realização de cada pessoa, estabelecendo assim a
mais perfeita comunhão possível entre o eu divino e eu profano, com o
Universo, com a Natureza, com o Criador, enfim com a própria Vida.Fazer o
Santo é nascer novamente, renascer como individuo mais forte, completo,
potencialmente seguro, com melhores condições para abandonar medos,
traumas ou bloqueios, lançar-se inteiro na busca da realização
pessoal.Por isso que existe muito preconceitos com homens no Candomblé,
quando dizem que a pessoa entra para o santo vira isso vir aquilo, na
verdade o individuo tem assume suas característica, se torna forte e
confiante, derruba seus tabus e seus medos , não tento medo de assumir o
que realmente é. Isso vai a índole de cada um.Desde o inicio do mundo o
homem anseia pelo encontro com o infinito. Essa busca incansável
freqüentemente provoca verdadeira batalha que são travada no interiorA
iniciação no Candomblé é um processo extremamente complexo e lento, além
de ser um assunto que tem muitas restrições para ser discutido
publicamente. Assim como há muitas variações associadas à própria
palavra que identifica a Religião dos Òrìñà no Brasil - Candomblé, há
também diversos tipos de iniciação. Estes tipos classificam-se,
basicamente, em iniciação de adïñù e de não adïñù. Apenas para
exemplificar, há dois conhecidos exemplos de iniciados que podem ser
classificados como "não adïñù": os Îgán (homens) e as Ëkëdi (mulheres),
também chamadas Ajòyè, o(a) seguidor(a) é escolhido por um Orixa
manifestado durante uma cerimônia de Candomblé e, após um dado período, é
confirmado(a). Os iniciados "não adïñù", ao contrário dos adïñù, não
podem iniciar outras pessoas e têm suas obrigações/tarefas muito bem
delimitadas dentro do lado brasileiro da religião, que tem como
filosofia o princípio de que não é possível dar a ninguém aquilo que não
recebemos, ou seja, aquilo que não temos para dar. Diversos são os
caminhos (motivos) que levam uma pessoa a ser iniciada. É praticamente
impossível relacionar todos caminhos, já que eles podem ser diretamente
proporcionais ao número de pessoas iniciadas até hoje, "Ou você chega
aos Orixa pelo amor, ou pela dor". Em outras palavras, há pessoas que
têm que ser iniciadas, outras o são simplesmente porque assim quiseram e
os Orixa concordaram, ou seja, estas últimas poderiam esperar o tempo
que os Orixa julgassem necessário para serem iniciadas - o que poderia
significar uma vida inteira, mas preferiram fazê-lo simplesmente porque
amavam a religião. E se há um componente que é desejável para um
seguidor ser iniciado, este ingrediente é o amor, o qual teórica e
automaticamente conduz à dedicação. Abíyán poderá ficar uma vida inteira
nesta condição se assim os Orixa desejarem. Por outro lado, se os Orixa
decidirem pela iniciação, durante um Candomblé (neste contexto, a
cerimônia pública) este abíyán poderá "bolar no santo" como sendo a
primeira manifestação física do Orixa, a qual tomamos a liberdade de
acrescentar à nossa definição inicial de "manifestação física que diz
que deve ser iniciado o mais breve possível". Após a definitiva decisão
sobre a iniciação, a Ìyálórìxà determinará através do jogo quando o
processo terá início. Definida a data, que muito tem a ver com o Orixa
do futuro iniciado, com as determinações do Orixa dono da casa e outras
tantas implicações, o abíyàn apresenta-se, pela última vez nesta
condição em toda sua existência, diante da Ìyálórìxà. A partir deste
momento, ele deu início a um processo que durará SETE ano
Fundada 05/ 09/ 1999 A Iniciação SOMOS UM ALTAR VIVO. Iniciar-se ( como se diz popular mente “Fazer o Santo “) é a possibilidade de através do ritual próprios que o lado divino vence o lado profano, e o lado divino vem atona capaz de conduzir a individualidade e a realização de cada pessoa, estabelecendo assim a mais perfeita comunhão possível entre o eu divino e eu profano, com o Universo, com a Natureza, com o Criador, enfim com a própria Vida.
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