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domingo, 20 de abril de 2014

Páscoa ou Domingo da Ressurreição








Páscoa ou Domingo da Ressurreição é um festival e um feriado que celebra a ressurreição de Jesus ocorrida três dias depois da sua crucificação no Calvário, conforme o relato do Novo Testamento3 4 . É a principal celebração do ano litúrgico cristão e também a mais antiga e importante festa cristã. A data da Páscoa determina todas as demais datas das festas móveis cristãs, com exceção às relacionadas ao Advento3 . O domingo de Páscoa marca o ápice da Paixão de Cristo e é precedido pela Quaresma, uma período de quarenta dias de jejuns, orações e penitências.
O termo "Páscoa" deriva, através latim Pascha e do grego bíblico Πάσχα Paskha, do hebraico פֶּסַח (Pesaḥ ou Pesach, a Páscoa judaica)5 6
A última semana da Quaresma é chamada de Semana Santa, que contém o chamado Tríduo Pascal, incluindo a Quinta-Feira Santa, que comemora a Última Ceia e a cerimônia do Lava pés que a precedeu7 8 e também a Sexta-Feira Santa, que relembra a crucificação e morte de Jesus9 . A Páscoa é seguida por um período de cinquenta dias chamado Época da Páscoa que se estende até o Domingo de Pentecostes.
A Páscoa é uma festa móvel, o que significa que sua data não é fixa em relação ao calendário civil. O Primeiro Concílio de Niceia (325) estabeleceu a data da Páscoa como sendo o primeiro domingo depois da lua cheia seguinte ao equinócio vernal (a chamada lua cheia pascal)10 . Do ponto de vista eclesiástico, o equinócio vernal acontece em 21 de março (embora ocorra no dia 20 de março na maioria dos anos do ponto de vista astronômico) e a "lua cheia" não ocorre necessariamente na data correta astronômica. Por isso, a data da Páscoa varia entre 22 de março e 25 de abril (inclusive). Os cristãos orientais baseiam seus cálculos no calendário juliano, cuja data de 21 de março corresponde, no século XXI, ao dia 3 de abril no calendário gregoriano utilizado no ocidente. Por conseguinte, a Páscoa no oriente varia entre 4 de abril e 8 de maio inclusive.
A Páscoa cristã está ligada à Páscoa judaica pela data e também por muitos dos seus simbolismos centrais. Ao contrário do inglês, que têm duas palavras distintas para as duas festas (Easter e Passover respectivamente), em português e em muitas outras línguas as duas são chamadas pelo mesmo nome ou nomes muito similares11 . Os costumes pascais variam bastante entre os cristãos do mundo inteiro e incluem missas matinais, a troca do cumprimento pascal e de ovos de Páscoa, que eram, originalmente, um símbolo do túmulo vazio12 13 14 . Muitos outros costumes passaram a ser associados à Páscoa e são observados por cristãos e não-cristãos, como a caça aos ovos, o coelho da Páscoa e a Parada da Páscoa15 16 17 . Há também uma grande quantidade de pratos típicos ligados à Pascoa e que variam de região para região 

http://youtu.be/tpIxdxx8yLY

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

SOMOS UM ALTAR VIVO.

SOMOS UM ALTAR VIVO.Iniciar-se ( como se diz popular mente “Fazer o Santo “) é a possibilidade de através do ritual próprios que o lado divino vence o lado profano, e o lado divino vem atona capaz de conduzir a individualidade e a realização de cada pessoa, estabelecendo assim a mais perfeita comunhão possível entre o eu divino e eu profano, com o Universo, com a Natureza, com o Criador, enfim com a própria Vida.Fazer o Santo é nascer novamente, renascer como individuo mais forte, completo, potencialmente seguro, com melhores condições para abandonar medos, traumas ou bloqueios, lançar-se inteiro na busca da realização pessoal.Por isso que existe muito preconceitos com homens no Candomblé, quando dizem que a pessoa entra para o santo vira isso vir aquilo, na verdade o individuo tem assume suas característica, se torna forte e confiante, derruba seus tabus e seus medos , não tento medo de assumir o que realmente é. Isso vai a índole de cada um.Desde o inicio do mundo o homem anseia pelo encontro com o infinito. Essa busca incansável freqüentemente provoca verdadeira batalha que são travada no interiorA iniciação no Candomblé é um processo extremamente complexo e lento, além de ser um assunto que tem muitas restrições para ser discutido publicamente. Assim como há muitas variações associadas à própria palavra que identifica a Religião dos Òrìñà no Brasil - Candomblé, há também diversos tipos de iniciação. Estes tipos classificam-se, basicamente, em iniciação de adïñù e de não adïñù. Apenas para exemplificar, há dois conhecidos exemplos de iniciados que podem ser classificados como "não adïñù": os Îgán (homens) e as Ëkëdi (mulheres), também chamadas Ajòyè, o(a) seguidor(a) é escolhido por um Orixa manifestado durante uma cerimônia de Candomblé e, após um dado período, é confirmado(a). Os iniciados "não adïñù", ao contrário dos adïñù, não podem iniciar outras pessoas e têm suas obrigações/tarefas muito bem delimitadas dentro do lado brasileiro da religião, que tem como filosofia o princípio de que não é possível dar a ninguém aquilo que não recebemos, ou seja, aquilo que não temos para dar. Diversos são os caminhos (motivos) que levam uma pessoa a ser iniciada. É praticamente impossível relacionar todos caminhos, já que eles podem ser diretamente proporcionais ao número de pessoas iniciadas até hoje, "Ou você chega aos Orixa pelo amor, ou pela dor". Em outras palavras, há pessoas que têm que ser iniciadas, outras o são simplesmente porque assim quiseram e os Orixa concordaram, ou seja, estas últimas poderiam esperar o tempo que os Orixa julgassem necessário para serem iniciadas - o que poderia significar uma vida inteira, mas preferiram fazê-lo simplesmente porque amavam a religião. E se há um componente que é desejável para um seguidor ser iniciado, este ingrediente é o amor, o qual teórica e automaticamente conduz à dedicação. Abíyán poderá ficar uma vida inteira nesta condição se assim os Orixa desejarem. Por outro lado, se os Orixa decidirem pela iniciação, durante um Candomblé (neste contexto, a cerimônia pública) este abíyán poderá "bolar no santo" como sendo a primeira manifestação física do Orixa, a qual tomamos a liberdade de acrescentar à nossa definição inicial de "manifestação física que diz que deve ser iniciado o mais breve possível". Após a definitiva decisão sobre a iniciação, a Ìyálórìxà determinará através do jogo quando o processo terá início. Definida a data, que muito tem a ver com o Orixa do futuro iniciado, com as determinações do Orixa dono da casa e outras tantas implicações, o abíyàn apresenta-se, pela última vez nesta condição em toda sua existência, diante da Ìyálórìxà. A partir deste momento, ele deu início a um processo que durará SETE ano

domingo, 2 de fevereiro de 2014

2 de Fevereiro: Dia de Festa no Mar




2 de Fevereiro: Dia de Festa no Mar
Foi assim que o baiano-carioca Dorival Caymmi cantou para a Senhora Dona das Águas:
Dia dois de fevereiro (é) dia de festa no mar
Eu quero ser o primeiro a saudar Iemanjá
Escrevi um bilhete a ela, pedindo pra ela me ajudar
Ela então me respondeu que eu tivesse paciência de esperar
O presente que eu mandei pra ela, de cravos e rosas, vingou
Chegou, chegou, chegou afinal que o dia dela chegou(1)

Para nós de “Afrodescendestes em Amai-Vos”, o Dia Dela também chegou!
Apesar de receber homenagem em diferentes épocas do ano, nas datas dedicadas às Iabás (Orixás Femininos) e na virada do ano (no dia 31 de dezembro), em praticamente todas as cidades costeiras do Brasil, independentemente da fé religiosa de cada participante, o dia 2 de fevereiro é louvado como o “dia de Iemanjá”.
E essa louvação, como um “presente para Iemanjá”, surgiu na Bahia. É uma idéia que teria vindo de um pescador, para reviver a festa do Rio Vermelho, devido a problemas de “sincretismo” que a igreja católica não admitia(2) e (3). Os pescadores, então, decidiram dar um presente à Mãe d´Àgua, no dia 2 de fevereiro. Mas precisavam da ajuda de alguém que conhecesse bem o culto da Mãe d’Água. Os pescadores acorreram a Júlia Bogun, Mãe-de-Santo do candomblé. Ela explicou como deveria ser um presente para Iemanjá, de acordo com o preceito africano. Pediu que fossem comprados um balaio grande, uma talha de barro, flores e fitas nas cores do Orixá: branco e azul. O presente foi levado para a Casa do Peso e depois encaminhado ao mar.
Foi assim que a partir da década de 1930 houve a ascensão do Presente da Mãe d’Água que só recebeu a denominação de Festa de Iemanjá na década de 1960 e se espraiou por todo o Brasil.

Ìyáàgbà ó dé iré sé
A kíì e Yemonja
A koko pè ilê gbè a ó yó
Odò ó fí a sà
Wè rè ó
A velha mãe chegou fazendo-nos felizes,
Nós vos cumprimentamos Iemanjá,
A primeira que chamamos para abençoar a nossa casa e nos encher de satisfação.
Usar o seu rio que escolhemos para nos banharmos, pois o rio que escolhemos é o que usas para o seu banho.(4)
Iemanjá é uma dentre as divindades do panteão africano: Iyemanjá, Yemanjá, Yemaya, Iemoja, Iemanjá ou Yemoja. Seu nome deriva da expressão na língua Iorubá "Yèyé omo ejá" ("Mãe cujos filhos são peixes").
Em sua origem africana, Iemanjá é representada como mulher adulta, sendo filha de Olóòkun - Orixá do Mar.
Yemoja é Orixá da nação Egbá, na Nigéria, onde existe um rio com o mesmo. É Orixá que representa a criação efetivada, sendo responsável pela fertilidade, fecundidade, abundância. Seu culto tem relevo nas religiões de matrizes africanas, na medida em que a iniciação dos/as adeptos/as (Bori) é dedicada a esse Orixá. É assim que ela é a Mãe de todos os Orixás.
Conforme Pierre Verger, seu culto inicialmente era feito na região entre Ifé e Ibadan, "onde existe ainda o rio Yemoja. As guerras entre nações Yorubás levaram os Egbá a emigrar na direção oeste, para Abeokutá, no início do século XIX, onde passou a ser cultuada em outro rio... O principal templo de Iemanjá está localizado em Ibará, um bairro de Abeukutá. Os fiéis desta divindade vão todos os anos buscar a água sagrada para lavar os axés, numa fonte de um dos afluentes do rio Ògùn, o rio Lakaxa. Essa água é recolhida em jarras, transportada numa procissão seguida por pessoas que carregam esculturas de madeira (ère) e um conjunto de tambores. O cortejo na volta, vai saudar as pessoas importantes do bairro, começando por Olúbàrà, o rei de Ibará."(5)

O culto à Iemanjá e aos demais Orixás foi trazido para as Américas pelos africanos escravizados, muitos dos quais eram sacerdotes nas nações do continente africano. Ao se defrontarem com a realidade das novas terras, para onde foram levados sem direito de escolha, sacerdotes e sacerdotisas tiveram que fazer adaptações aos costumes rituais para dar continuidade ao culto aos Orixás. Despojados pelo tráfico explorador de mão-de-obra, negros e negras chegavam com o único bem, com o qual agüentaram as agruras da travessia do Oceano Atlântico: suas lembranças e a fé que tinham nos Orixás, nos Ancestrais.
Quando comparamos as histórias contadas oralmente, pode-se constatar que os métodos utilizados foram praticamente os mesmos em lugares muitas vezes muito distantes entre si. O sincretismo foi um dos modos que o povo negro encontrou para se proteger e poder cultuar seus Orixás.
Os “senhores” vendo seus escravos dançarem de acordo com os seus hábitos e cantarem nas suas próprias línguas, julgavam não haver ali senão divertimentos de negros nostálgicos. Na realidade, não desconfiavam que o que eles cantavam (...) eram preces e louvações a seus orixás, a seus vodun, a seus inkissi.
Quando precisam justificar o sentido dos seus cantos, os escravos declaravam que louvavam, nas suas línguas, os santos do paraíso [da igreja católica]. Na verdade, o que eles pediam era ajuda e proteção aos seus próprios deuses.
Não se pode afirmar que já se tratava de sincretismo entre os deuses da África, por um lado, e os santos católicos, por outro, pois, no século XVIII, as características das divindades africanas eram ainda desconhecidas dos senhores e do clero português, enquanto os escravos não podiam também conhecer os detalhes da vida dos santos.
As primeiras menções às religiões africanas no Brasil são (do ano) de 160, por ocasião das pesquisas do Santo Oficio da Inquisição, quando Sebastião Barreto denunciava o costume que tinham os negros, na Bahia, de matar animais, quando de luto... Para lavar-se no sangue, dizendo que a alma, então, deixava o corpo para subir ao céu.
(...) É difícil precisar o momento exato em que esse sincretismo se estabeleceu. Parece ter-se baseado, de maneira geral, sobre detalhes das estampas religiosas que poderiam lembrar certas características dos deuses africanos.(6)
Na “Santeria” cubana ou “La Regla Lucumí”, que funde crenças católicas com a religião tradicional africana, essa ligação de Orixás e Santos chega a se confundir, a ponto de os fiéis dizerem se tratar do mesmo Santo, tanto para a Santeria, como para a igreja católica. Nesse caso, Yemaya vem a ser a representação da "Virgem de la Regla" padroeira dos cubanos ou a Black Madonna, a Nossa Senhora negra homenageada em vários países.(7)
No Brasil, Iemanjá é cultuada de Norte a Sul, de formas diferentes. É importante o exemplo do Nordeste onde a religião dos Egbá, também chamada Nagô-Egbá, Xangô do Recife ou Xangô do Nordeste, tem como Orixá principal Iemanjá, por ser a mãe de Xangô, como patrono da nação.  Assim teve origem o Maracatu, onde a dança, executada com as Calungas tem caráter religioso e é obrigatória na porta das igrejas, representando um "agrado" a Nossa Senhora do Rosário e a São Benedito. Quando o Maracatu visita um terreiro homenageia os Orixás.
A associação que se faz de Iemanjá com Dona Janaína (branca), sereia de tantas lendas e histórias, tem origem nas mesmas referências da Bahia que deram origem às homenagens no dia 2 de fevereiro. Deve-se observar que o Orixá Iemanjá não tem qualquer referência com a volúpia das sereias das lendas européias ou mesmo com Iara (ou Mãe-D'água), figura mitológica difundida entre os indígenas. Sereias têm a origem nos mitos e lendas ocidentais cuja aparência nada tem a ver com Iemanjá cultuada em qualquer um dos países da Diáspora Africana.
Nos vários estados brasileiros, o dia 2 de fevereiro homenageia Nossa Senhora dos Navegantes (RS); Nossa Senhora da Candelária (madroeira de Indaiatuba – SP); Nossa Senhora das Candeias; Nossa Senhora da Luz; Nossa Senhora da Purificação;(8) Nossa Senhora d’Ajuda (Itaporanga – SE); Santa Maria Madalena (madroeira União dos Palmares – AL); Nossa Senhora do Bom Conselho (madroeira de Arapiraca - AL) e, possivelmente, ainda mais...
São conhecidas e concorridas as procissões e entregas de presentes a Iemanjá, em Salvador – BA, no bairro do Rio Vermelho(9); no Rio de Janeiro: o presente a Iemanjá da Casa de Cultura Estrela d´Oyá; o presente e a procissão organizada pela IRMAFRO (Irmandade de Cultura e Religiões Afro-Brasileira do Rio de Janeiro) em Sepetiba, bairro do Rio de Janeiro – RJ, desde 1994.
A procissão de Sepetiba, iniciada por Paulo de Oxossi, é, atualmente, coordenada por Pai Renato de Obaluayê. Mesmo antes de falecer, em 2003, Paulo de Oxossi havia passado a condução da IRMAFRO a Pai Renato de Obaluayê, que deu continuidade ao Presente e à Procissão em louvor a Iemanjá, com a colaboração de Babalorixás e Yalorixás (do Rio de Janeiro e de outras cidades), com reconhecido destaque para Mãe Miriam d´Oyá.
Ainda no Rio de Janeiro são conhecidas: a carreata até a Praia de Copacabana, por iniciativa do Mercadão de Madureira e a celebração do Barco de Iemanjá, por iniciativa da Congregação Espírita Umbandista do Brasil – CEUB.


Com a saudação a Iemanjá, “Odoyá”, que reafirma ser Ela a mãe, a senhora (Yá) do rio (Odo), as autoras desejam a cada um/a que vier a ler este texto, em qualquer tempo, a serenidade, a fartura e a sabedoria dos rios que não se intimidam diante de obstáculos.
__________
* Jurema Oliveira - também conhecida como Egbomi Jurema D'Oxum, por sua iniciação ao culto de religião de matriz africana – é da cidade de São Paulo (SP), onde nasceu, em 1948. Atuou na Umbanda por dez anos, após o que fez sua iniciação no Candomblé (1978). Na linha da ancestralidade, é filha do Babalorixá Adel de Logun Edé, neta de João da Oxum e bisneta de Vavá de Bessem. O falecimento de seu Babalorixá (1981) fez com que Jurema D´Oxum fizesse obrigação com a Iyalorixá Mãe Nitinha da Oxum, no Rio de Janeiro (1982) e OduIjê (1986). Desde 1989 os Orixás foram “morar” com Egbomi Jurema, em sua casa, em São Paulo. Como iniciada e formada, Egbomi Jurema faz todas as obrigações internamente e atende as pessoas com consultas de Jogo de Búzios. Desde 1996, vem se dedicando à pesquisa das religiões afro-brasileiras e da diáspora africana e atuando na divulgação desses conhecimentos através da Internet http://orixas.sites.uol.com.br/index1.html, http://pt.wikipedia.org/wiki/Candomble, dentre outros.
** Ana Maria Felippe – carioca; pós-graduada em Filosofia da Ciência (UFRJ), Coordenadora de Memorial Lélia Gonzalez e responsável pela seção “Afrodescendentes”, em “Cultura e Religião” de Amai-vos. Contato: anafelippe@leliagonzalez.org.br
__________
(1) Música “Dois de Fevereiro”, de Dorival Caymmi
(2) Antonietta de Aguiar Nunes. Historiógrafa do Arquivo Público do Estado e Professora Assistente de História da Educação na FACED/UFBa. Disponível em <http://www.faced.ufba.br/~dept02/calendario/yemanja.html> Acesso em: 31 jan. 2010.
(3) COUTO, Edilece S. (Universidade Federal da Bahia). Festejar os Santos em Salvador: Regras Eclesiásticas e Desobediências Leigas (1850-1930). Disponível em <http://www.uesb.br/anpuhba/artigos/anpuh_II/edilece_souza_couto.pdf> Acesso em: 31 jna. 2010.
(4) PESSOA DE BARROS, J. F. . O Banquete do Rei - Olubajé. Uma introdução à música sacra afro-brasileira. 1. ed. Rio de Janeiro: UERJ, INTERCON, 1999. 184 p.; p. 116
(5) VERGER, Pierre Fatumbi. Orixás. Bahia: Corrupio, 2002. 295 p. Disponível em <http://www.scribd.com/doc/6898406/Pierre-Verger-Os-Orixas-pdf#> Acesso em: 31 jan. 2010. Para muito mais sobre Pierre Verger: http://www.pierreverger.org /
(6) idem, ibidem.
(7) Disponível em <http://en.wikipedia.org/wiki/Black_Madonna> Acesso em: 31 jan. 2010
(8) Para saber mais, vale visitar o conteúdo disponível em <http://pt.wikipedia.org/wiki/Nossa_Senhora_da_Luz> Acesso em: 31 jan. 2010
(9) Ao contrário do sincretismo, a festa do dia 2 de fevereiro dedicado à N. Sra. das Candeias, na liturgia católica, é a única grande festa religiosa baiana que não tem origem no catolicismo e sim no candomblé.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

FOLIA DE REIS

FOLIA DE REIS
 
Depois de mundo tempo, esta  semana estava eu ,pel  manha, como um Lagarto tomando sol pela manha, pois acordei com dor  de dente, as 7 da anha, e fui para o sol pois  anoite, fez um calor muito grande.Ao longe ouvi uma barulho de fanfara, fuia até  ao portão, qual  aminha surpresa, vi uma  folia de reis, a muito tempo que  eu vão via. Na minha infancia ( meu Deus,  como faz tempo),quando  aparecia uma pelo bairro, nós crianças na   epoca, tinhamos  de sair  correndo para dentro de casa, pois falavam que eles(integrantes  do grupo) roubavam a s crianças  colocando dentro de sacos.
Ai que  saudades desses medos.
Mas vamos ao que interessa.
A folia pretende reproduzir a viagem dos Magos a Belém, ao encontro do Filho do Homem.
Os foliões partem à meia-noite, no Natal – quando os Magos
teriam recebido o misterioso aviso – e encerram a sua jornada no dia dos
Reis.
No Rio de Janeiro (RJ), estendem até o dia 20 de janeiro, dia de São Sebastião.
Há, assim, duas fases da jornada. A primeira, a dos Reis, que
vai até o dia 6 de janeiro, assinala-se pela presença dos Magos na
bandeira, o estandarte da folia. A segunda, do sai 7 em diante, exige o
acréscimo de uma estampa de São Sebastião ao lado da dos Magos. Os
cânticos da folia são às vezes diversos em cada fase, aproveitando os
mestres, na primeira, os motivos bíblicos da Adoração, da Visita dos
Reis, da Fuga para o Egito etc., e na segunda, de acordo com a tradição
católica popular, tocada pelas concepções correntes nas macumbas
cariocas, os padecimentos de São Sebastião.
A folia apregoa o nascimento de Cristo e, teoricamente,
dirige-se a Belém, para adorar o Menino, mas os soldados de Herodes – os
palhaços – tentam desviá-la do caminho apontado pela Estrela do
Oriente.
Parece que, no interior, a folia passava todo o tempo da jornada
pelas estradas, cantando e folgando em casas amigas, em constante
peregrinação. Na região estudada, Estado do Rio, porém, as folias saem
apenas aos sábados, domingos e feriados, comparecendo os foliões,
normalmente, ao trabalho, nos demais dias do período.”
Trecho do livro FOLIA DE REIS, de Zaíde Maciel de Castro e Aracy do Prado Couto,
da coleção “Cadernos de Folclore”, editado pelo Ministério da Educação e
Cultura e pela Fundação Nacional de Arte (Funarte) – 1977.

O reisado foi introduzido no
Brasil-Colônia pelos portugueses no século XIX. É um espetáculo popular
das festas de Natal e Reis, cuja ribalta é a praça pública, a rua, mas,
às vezes, pode ser apresentado em residências.
Folia de Reis, ou Reisado, ou ainda Terno-de-Reis, constitui um
dos mais originais folguedos folclóricos. É uma folia conhecida em Minas
Gerais, Goiás, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Espírito Santo, No
interior é uma dança do período natalino em comemoração ao nascimento do
Menino Jesus e dos Reis Magos Gaspar, Melchior e Baltazar, que levaram
ouro, incenso e mira, que representam as três dimensões de Cristo
(realeza, divindade e humanidade).
Esta festa tem origem primária na Festa do Sol Invencível,
comemorada pelps romanos e, depois, adotada pelos egípcios. A festa
romana era comemorada no dia 25 de dezembro (calendário gregoriano) e a
egípcia em 6 de janeiro. No século III ficou estabelecido que no dia 25
de dezembro se festejaria o nascimento de Cristo e, em 6 de janeiro, o
dia dos Reis.
A característica principal do reisado está no uso de muitos
adereços, tajes com cores quentes e chapéus ricamente enfeitados com
fitas coloridas e espelhinhos.
O reisado é composto de 4 a 6 mascarados que dão vida,
hilaridade e rebuliço à brincadeira. Eles também devem proteger o Menino
Jesus e confundir os soldados de Herodes. Acrobatas e declamadores,
representam os soldados perseguidores do Menino. O reisado tem ainda:
rei, mestre-sala, alferes, a burrinha, o boi, o Jaraquá, a arara, o
caipora, a ema, etc. Muitos outros personagens podem aparecer,
dependendo da região em que esta festa é realizada. Todos acompanham uma
bandeira, estandarte da folia, um quadrado de madeira com a Adoração
dos Magos, ornamentada com flores e espelhos, carregada pelo alferes.
Uma orquestra de violas, banjos, violões, zabumba, triângulo,
pandeiros, maracás e sanfonas pulsam na regularidade de um organismo.
Seus acordes servem de orientação as vozes e ordenam a evolução do
espetáculo. O tempo da toada é circular, um convite ao desprendimento
mundano e a busca de uma aliança com o divino. A paleta acorda o
cavaquinho para ressoar um som que deve agradar o ouvido dos santos. A
história narrada por intermédio de cantos são contadas por um solista e
um corro responde a ele uníssono por repetidas vezes. Os cânticos de
chegada e de despedida, são os mais belos da música folclórica
nordestina:
"Bateu asa e canto o galo
Meia-noite deu sinal
Acendeu mais ume vela
Hoje é noite da natal
etc.
Boa-noite, boa-noite
Boa-noite eu lhe desejo
Sou filho do Padre Eterno
Devoto da Mãe da Deus
Vinte e cinco de dezembro
Reza-se e ladainha
Pra tomar café com bolo
E comer arroz com galinha".

Todos os integrantes da Folia de
Reis, interpretam e contam suas histórias, tanto serpenteando as
estradas no interior, como as praças urbanas. Esta é uma expressão
máxima de religiosidade e devoção.
O bando de foliões ainda, na região rural, batem de porta em porta
brindando os amigos com sua energia e contagiante alegria, além do
espetáculo, é claro, que se constitui de uma peça teatral cantada, com
entremeios cômicos. Depois, os integrantes do reisado, em uma onda
desordenada, vão espraiando-se pelas ruas. Na desordem deste delirante
entusiasmo, vislumbra-se uma alegria carnavalesca. É um espetáculo
excitante!
GERENTE – Porta-voz e administrador da Companhia . Autoridade máxima ,
se responsabiliza pelo dinheiro arrecadado e presta contas do mesmo .
Pode ou não pertencer ao elemento coreográfico e musical da Folia .
MESTRE OU EMBAIXADOR (COM VIOLA)- É o cantador dos versos . Cantam a
história bíblica da visita dos Reis Magos à Gruta de Belém .
BANDEREIRO (ALFERES) – É aquele que leva a bandeira . Existe o titular ,
pois qualquer pessoa pode , eventualmente , exercer a função cumprindo
uma promessa ou devoção . A bandeira é o ícone da Fé dos foliões . O
bandereiro encabeça o cortejo e ninguém deverá ultrapassa-lo . Ele é a
autoridade espiritual e sempre é uma pessoa muito respeitada na
comunidade .
DOIS PALHAÇOS – São os guarda da Companhia As suas momices e caricaturas
têm a intenção representativa de desviar a atenção dos soldados do rei
Herodes da pessoa do Menino Jesus. Movimenta-se livremente , porém nunca
deverá passar a linha do bandereiro .
Joaquim Neves explica a presença dos palhaços na Folia de Reis: "Quando
os Reis viram e estrela, já estava anunciando que quando aparecesse a
estrela seria o nascimento de Cristo, então eles foram à procura do Rei
Messias. Chegando na Judéia foram encontrar com Herodes, a estrela
desapareceu. Conversando com Herodes, e perguntaram sobre o Menino, mas
ele disse que não sabia, que se achassem o Menino, que o avisassem que
ele iria visitá-lo. E para os Reis serem salvaguardados, mandou dois
soldados junto. Mas os soldados (era para matarem o Menino) não viram
nada, porque a estrela desapareceu. Depois, os Reis já guiados pelo anjo
resolveram voltar por outro caminho, e daí os soldados perceberam que
se voltassem para Herodes sem ter encontrado o Menino iam ser degolados;
então, viram que era melhor ir junto com os Reis, e seguiram com eles,
acreditando também em Jesus."
A presença dos palhaços portanto, tem fundo religioso, a conversão dos
soldados de Herodes, o que aliás é comum nas Folias de Reis de outras
regiões; entretanto, a despeito da conscientização do aspecto religioso,
sua participação na maioria das vezes é humorística ou pelo menos
alegre. E
Joaquim Neves acrescenta: "O palhaço é um pidão por excelência. Quando o
grupo chega numa casa, já vão os palhaços pedindo tudo: uma abóbora que
está guardada num canto, fósforos, réstia de alho, uma galinha…O dono
da casa, que não vai muito na lábia deles, em troca e também como
condição para atender os pedidos, pode exigir que os dois façam alguma
coisa, por exemplo, uma briga entre gato e cachorro, e assim começa o
divertimento dos palhaços. Em geral, os palhaços sabem cantar versos
humorísticos, chamados décimas."
Quanto ao Mestre ou Embaixador, tem origem no fato de que a primeira
parte de algumas cantorias é ele quem faz, em solo, sendo esses versos
iniciais chamados de "embaixada". Depois dessa inicial, "puxada" pelo
embaixador, o restante da cantoria é feito pelo contra-mestre e os
demais participantes (excetuando-se os que têm função apenas
instrumental), e a isso se diz "responder", completando assim a estrofe.
No final de cada estrofe, há um canto prolongado, feito pelo "quinta
voz" (que pode ser um menino, de voz aguda).

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Ipeté 2013


IPETE D'OXUM

Ilê Axé Kare Eleyer,
na pessoa do Babalorisá Jorge D´Kare, e seus filhos
tem o prazer de convida-lo para o IPETÉ,
a ser realizado no dia 14/12/2013 – Sábado  apartir dar 18:00 hs
em sua sede. Rua Musico Luis Adilson Porfirio/10 - Divisa - Santa Eugenia - Nova Iguaçu - RJ - 2767-7304
Olorum Modupé
Ipété de Oxum ou Peté de Oxum é o nome da comida de Oxum, e foi adotado o mesmo nome para a festa que se faz à Oxum anualmente em muitas casas de Candomblé, em todo Brasil.
Em minha casa de Santo ( Ile Axé Kare Eleyer) esta festa marca o encerramento das festas do ano. Há muita comidas, além de outras iguarias, que são distribuídas a todos que comparecem.

Além daquelas que são feitas para as obrigações dos Orixas e que serão também divididas entre os presentes, que são o adun (fubá de milho com azeite de dendê e açucar), o ekó (milho branco ralado e cozido, uma espécie de canjica, mais conhecido pelo nome de Acaça), o ixu (inhame), o aluá e o próprio peté.
Todos trabalham com afinco, cada um com seu trabalho: quem é de cozinhar, cozinha; quem é de fazer bandeiras, faz bandeiras; quem é de fazer surpresas, faz surpresas.
O Filhos de Santo, acompanhado dos Ogans e Ekedes da casa, organiza a arrumação do Barração, colocando bandeirinhas,Mariwôs, e folhas que servem de ornamentação, se enfeita o barracão sempre que há festa. Arruma mariôs também em todas as portas de todas as casas para livrar a todos de aproximação e irradiação de maléficos.
Depois começa o Xirê, com a dança da Oxum velha. Só quando ela volta a sentar-se é que todas as outras começam a dançar. E assim a festa se prolonga, quando é encerrada com a roda de praxe, saudando Oxalá, pedindo paz, saúde e tranquilidade de espírito a todos do Axé, adeptos e convidados para que no próximo ano estejam todos novamente reunidos para as homenagens aos Orixas.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Tata Mulambo da lixeira ( O que seria de mim sem ter Mulambo. É como ter o céu e nao ter anjo)



 MULAMBO da LIXEIRA

Tata Mulambo da lixeira é uma pomba gira rara, e dificilmente quem a conhece não a esqueci facilmente.

Mulambo trata seus clientes não como clientes mais como amigos, . Diz que veio conquistar sua evolução e que vale mais uma amizade do que um cliente!
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É uma mulher super inteligente faz planos calculados aconselha passo a passo as direções e atitudes corretas a seguir, mais tem algo muito sistemático é totalmente severa em suas observações e diz que os donos da verdade são aqueles que só com pancadas da vida vão aprender ,isso é ,se aprender!

Mulambo da lixeira nasceu para ser chefe de terreiro diz em suas palavras: "na minha casa eu sou rainha, na casa dos outros eu sou ........” é uma pomba gira quizilada , e não gosta de ser tirada a prova, e quando isso acontece tem grande admiração em brasa e vidro por esse motivo adora incendiar a casa de pessoas que lhe colocam a prova ou debocha do jeito se comportar e das palavras muitas vezes sabias e verdadeiras, "e a verdade dói",

Ela tem o poder de curar viciados, resgatar pessoas da escuridão e depressivas, reconstrói famílias destruídas, ajuda pessoas com seus comércios e até torna pessoas empreendedoras, mais também consegui destruir aqueles que se colocam no seu caminho para impedil-lá.

Gosta de cigarros e charutos adora bebidas fortes e doces, suas roupas dependem muito do trabalho que vai fazer , são finas e elegantes grandes lenços na cabeça e acessórios não muito exagerados , tem um jeito extravagante de ser ,fica bem à-vontade em suas conversas e consultas e nos deixa sentir o mesmo , não gosta da luz comum do nosso século gosta de luz de velas e tochas , já vi essa pomba gira levantar muita gente . TRABALHA COM TODOS OS EXÚS ,e diz que não tem problema com padilha " a velha história que mulambo tem problema com padilha" seu companheiro de trabalho é tata caveira , e a maioria de exus de calunga , sete catatumba , exu morcego, quebra ossos , maria do lodo , maria pimenta , desgraçada , maria das trouxas (qualidade de maria mulambo) , exu da brasa , rosa caveira , zé do morro entre outros ,tem o poder de energizar todas as pessoas que lhe tocam e carregar todos os fentiços mais pesados .

 
 Maria mulambo da lixeira conta sua história...

Maria mulambo era filha de escrava com feudal, um senhor de muitas terras e que amava sua mãe e não tratava como escrava mais sim como esposa, por mais que existisse preconceito das pessoas da cidade por ela ser negra, mulambo não conheceu sua mãe, assim que nasceu sua mãe faleceu no parto então foi criada por seu pai com todos os luxos e mimos e todos na cidade a tratavam muito bem principalmente os mais nobres por seu pai ter muitas riquezas e poder na cidade , seu pai sofria de uma doença que não teria cura assim deixou toda sua herança para mulambo uma jovem linda e bela ,quando completou seus 18 anos perdeu seu pai de uma forma um tanto sofrida estava sozinha no mundo com tanto dinheiro mais tão infeliz , o povo da cidade quando souberam da morte de seu pai mudaram completamente com ela pois era uma morena jambo muito bonita mais para todos não passava de uma escrava que se escondia atrás de jóias eba vestidos caros , os meses foram passando e a solidão aumentando e quanto mais chorava mais triste ficava , até que resolveu sair um pouco para ver gente, mesmo sabendo que as pessoas as descriminavam , passou a andar com os humildes que por ela não tinham preconceito só admiração a chamavam de princesa dos escravos pois fazia doações generosas as famílias pobres do vilarejo , um belo dia encontrou com um rapaz muito formoso e gentil foi amor a primeira vista , então o rapaz passou a visitá-la e tirando um pouco da solidão de sua vida , e a cada dia foi ganhando mais sua confiança e amor , não demorou muito se casarão e mulambo viveu momentos felizes , naquela época as mulheres não poderia aprender a ler e nem escrever , e foi então que o pior aconteceu ! O seu sonho virou pesadelo.
Mulambo saiu como costumava fazer todos os dias para visitar as famílias e o vilarejo , quando chegou a sua mansão os escravos que a serviram por tantos anos a impediu de entrar em sua própria casa por ordem de seu marido , lhe disseram que o senhor ordenou que não deixasse entrar nem para beber água que lá ela não teria mais nada apenas a rua. Mulambo não acreditou em que estava ouvindo , pois seu amado marido a traiu e lhe roubou todos os bens .
Desnorteada vagou pelas ruas, o que machucava mulambo não foi a perda da riqueza, mais da traição de alguém que era a única pessoa que ainda teria na vida.
Se passaram dias suas roupas finas viraram farrapos , sua fisionomia ficou triste e escura mais a sua beleza era visível para todos que passavam e viam aquela mulher com a mão estendida suja e esfarrapada , passou muita fome e frio mais ainda assim o que mais lhe maltratava era a traição , passando pela mesma calçada uma mulher bonita famosa dona de cabaré olhou para mulambo e perguntou : moça és tão bela o porque esta esmolando , mulambo mal olhou para moça e nada respondeu , a moça na época chamada sete saias do cabaré fez um convite a mulambo , que se mulambo fosse com ela seria muito rica e amada por muitos homens , mulambo sem entender muito acompanhou sete saia a rainha do cabaré se arrumou e começou a fazer a vida , reconquistou o dobro da riqueza que tinha era uma das mais procuradas no cabaré ,guardou seu coração na gaveta para que fosse rigorosa e fria na hora de cobrar , fez muitos abortos e não queria ter filhos foi obrigada muitas vezes a tirar , por causa do trabalho e não saberia lidar com essa situação (por esse motivo a entidade Maria mulambo é protetora das crianças )um dia a casa estava cheia e o homem que destruiu sua vida e roubou seus bens foi conferir o boato que se alastrou pela cidade ,quando mulambo o viu seu coração galopava de uma forma absurda pois por mais que ele tivesse destruído os seus sonhos ela ainda o amava pois como ela diz (o verdadeiro amor é o único feitiço que nunca é desfeito )ele chegou perto dela e pediu perdão por tudo que tinha feito que era um tolo e queria a esposa dele de volta que foi egoísta e ambicioso , mas era para que ela entendesse que ele sempre sofreu na vida, e não teve o direito de fazer o mesmo com ela, e rapidamente marcou uma encontro com ela em uma encruzilhada afastado um pouco do cabaré a meia noite , ela respirou fundo e aceitou o convite na esperança que realmente ele tinha falado a verdade e mudado , mulambo saiu escondida com uma capa preta muito usada naquela época , chegando lá ele se Aproximou dela e disse “você foi a mulher mais linda que conheci em toda minha vida e sua beleza não dividirei com ninguém vou fazer isso por amor” derrepente apareceram mais 6 amigos a seguraram e ela a esfaqueou varias vezes e ainda viva ele a jogou em uma lixeira e a tirou fogo , assim mulambo cura a dor de pessoas que sofrem com traição e é a favor dos casais , seu Axé é caracterizado por famílias e um axé de respeito.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Tata Mulambo da LIXEIRA

TATA MULAMBO E SUA HISTÓRIA

Tata Mulambo da lixeira conta sua história…

Maria mulambo era filha de escrava com feudal, um senhor de muitas terras e que amava sua mãe e não tratava como escrava mais sim como esposa, por mais que existisse preconceito das pessoas da cidade por ela ser negra, mulambo não conheceu sua mãe, assim que nasceu sua mãe faleceu no parto  então foi criada por seu pai com todos os luxos e mimos e todos na cidade a tratavam muito bem principalmente os mais nobres por seu pai ter muitas riquezas e poder na cidade , seu pai sofria de uma doença que não teria cura assim deixou toda sua herança para mulambo uma jovem linda e bela ,quando completou seus 18 anos perdeu seu pai de uma forma um tanto sofrida estava sozinha no mundo com tanto dinheiro mais tão infeliz , o povo da cidade quando souberam da morte de seu pai mudaram completamente com ela pois era uma morena jambo muito bonita mais para todos não passava de uma escrava que se escondia atrás de jóias e vestidos caros , os meses foram passando e a solidão aumentando e quanto mais chorava mais triste ficava , até que resolveu sair um pouco para ver gente, mesmo sabendo que as pessoas as descriminavam , passou a andar com os humildes que por ela não tinham preconceito só admiração a chamavam de princesa dos escravos pois fazia doações generosas as famílias pobres do vilarejo , um belo dia encontrou com um rapaz muito formoso e gentil foi amor a primeira vista , então o rapaz passou a visitá-la e tirando um pouco da solidão de sua vida , e a cada dia foi ganhando mais sua confiança e amor , não demorou muito  se casarão e mulambo viveu momentos felizes , naquela época as mulheres não poderia aprender a ler e nem escrever , e foi então que o pior aconteceu ! O seu sonho virou pesadelo.
Mulambo saiu como costumava fazer todos os dias para visitar as famílias e o vilarejo , quando chegou a sua mansão os escravos que a serviram por tantos anos a impediu de entrar em sua própria casa por ordem de seu marido , lhe disseram que o senhor ordenou que não deixasse entrar nem para beber água que lá ela não teria mais nada apenas a rua. Mulambo não acreditou em que estava ouvindo , pois seu amado marido a traiu e lhe roubou todos os bens .
Desnorteada vagou pelas ruas, o que machucava mulambo não foi a perda da riqueza, mais da traição de alguém que era a única pessoa que ainda teria na vida.
Se passaram dias suas roupas finas  viraram farrapos , sua fisionomia  ficou triste e escura mais a sua beleza era visível para todos que passavam e viam aquela mulher com a mão estendida suja e esfarrapada , passou muita fome e frio mais ainda assim o que mais lhe maltratava era a traição , passando pela mesma calçada uma mulher bonita famosa dona de cabaré olhou para mulambo e perguntou : moça és tão bela o porque esta esmolando , mulambo mal olhou para moça e nada respondeu , a moça na época chamada sete saias do cabaré fez um convite a mulambo , que se mulambo fosse com ela seria muito rica e amada por muitos homens , mulambo sem entender muito acompanhou sete saia a rainha do cabaré se arrumou e começou a fazer a vida , reconquistou o dobro da riqueza que tinha era uma das mais procuradas no cabaré ,guardou seu coração na gaveta para que fosse rigorosa e fria na hora de cobrar , fez muitos abortos e não queria ter filhos foi obrigada muitas vezes a tirar , por causa do trabalho e não saberia lidar com essa situação (por esse motivo a entidade Maria mulambo é protetora das crianças )um dia a casa estava cheia e o homem que destruiu sua vida e roubou seus bens foi conferir o boato que se alastrou pela cidade ,quando mulambo o viu seu coração galopava de uma forma absurda pois por mais que ele tivesse destruído os seus sonhos ela ainda o amava pois como ela diz (o verdadeiro amor é o único feitiço que nunca é desfeito )ele chegou perto dela e pediu perdão por tudo que tinha feito que era um tolo e queria a esposa dele de volta que foi egoísta e ambicioso , mas era para que ela entendesse que sempre sofreu na vida, e ele não teve o direito de fazer o mesmo com ela, e rapidamente marcou uma encontro com ela em uma encruzilhada  afastado um pouco do cabaré a meia noite , ela respirou fundo e aceitou o convite na esperança que realmente ele tinha falado a verdade e mudado , mulambo saiu escondida com uma capa preta muito usada naquela época , chegando lá ele se aproximou dela e disse “ você foi a mulher mais linda que conheci em toda minha vida e sua beleza não dividirei com ninguém vou fazer isso por amor” derrepente apareceram mais 6 amigos a seguraram e ela a esfaqueou varias vezes e ainda viva ele a jogou em uma lixeira e a tirou fogo , assim mulambo cura a dor de pessoas que sofrem com traição e é a favor dos casais , seu Aché é caracterizado por famílias,é um axé de respeito e fertiladade.